Estamos entusiasmados por estarmos novamente na World of Coffee Dubai, que terá lugar de 21 a 23 de janeiro de 2024 no Dubai, EAU. Junte-se a nós no stand Z5-E40-B e conheça as máquinas de café espresso da Fiamma, como a sofisticada Astrolab, a potente Vela Dual e as joia…
As mulheres estão a conduzir a mudança no mundo do café. Na nossa série Mulheres no Café, olhamos de perto o trabalho, as conquistas e os sonhos das mulheres do café em Portugal e em todo o mundo. Nesta edição, pode conhecer Dayana Belgoderi, barista que representa Cafés Candelas em Portugal. Descubra o que Dayana tem para contar sobre a sua viagem pessoal no mundo do café! A propósito: Uma estação foi a vitória no concurso Barista Open de Fiamma, em 2017!
1. Qual foi a tua primeira experiência com café?
Ao vir de uma família italiana, posso dizer que o café sempre esteve presente na minha vida, não me lembro de uma manhã que não tivesse o aroma do café na minha casa; mas o meu primeiro encontro profissional foi em 2014, quando conheci José Manuel Portela, barista de Espanha. Ele tem sido uma peça fundamental na minha carreira e foi a pessoa que me formou e me fez perceber que existe uma profissão para todos aqueles que sentem esta paixão pelo café.
2. O que te motiva a trabalhar com café?
É ver a conexão das pessoas com o café, como muda dependendo da idade, sexo, profissão, cultura, país, etc; perceber que posso influenciar essa conexão e conseguir que as pessoas percebam o trabalho que existe dentro de uma chávena de café. Penso que o café consegue juntar as pessoas e criar momentos únicos e ter a possibilidade de formar parte desses momentos, é para mim inigualável. Também o que me motiva é que não tenho um trabalho monótono, conheço muita gente e muitos lugares… isso é sem dúvida um plus!
3. Qual a tua visão sobre o mundo do café no futuro?
Principalmente penso que daqui a 10 anos as pessoas vão beber café com conhecimento, vão conseguir apreciar mais o barista e a sua função. Como vamos preparar café, nem imagino, vivemos num mundo que avança à velocidade da luz e cada dia surgem novas tendências e métodos de elaboração. Espero que existam sim três coisas: que trabalhemos com produtos e materiais que respeitem o ambiente, que a qualidade do café seja sempre o fator mais importante e que não se perca nunca a tradição do espresso.
4. Tens uma mulher ou um homem de referência no mundo do café? Se sim, quem e porquê?
Já mencionei o José Manuel Portela, para mim sempre será uma referência do mundo do café, todos os que o conhecem perceberam o porquê; e para aqueles que não tiveram ainda o prazer de trabalhar ou aprender com ele, só posso dizer que é uma pessoa que representa a palavra barista ao mais alto nível.
Depois existe uma pessoa da qual sou fã e seria uma honra algum dia tomar um café com ela: Agnieszka Rojewska a primeira mulher a ganhar o campeonato do mundo de baristas; para mim é uma fonte de inspiração e um modelo a seguir.
5. Imagina que serias uma peça de uma máquina de café. Que peça serias e porquê? ?
Identifico-me com a motobomba, é uma peça fundamental na máquina, faz chegar a pressão adequada para uma extração correta. Todos precisamos de uma motobomba nas nossas vidas
6. Por fim, qual é a tua bebida à base de café de eleição para uma segunda-feira de manhã?
As segundas são sempre complicadas, para mim logo de manhã tem que ser um flat white, dois espressos e leite para começar a semana com energia; confesso que a meio da manhã preciso de um espresso!